Hábitos alimentares que refletem na pele

ALERGIA ALIMENTAR
É a denominação utilizada para as reações adversas (RAA) não tóxicas, que envolvem mecanismos imunológicos, resultando em grande variabilidade de manifestações clínicas. Na maior parte dos casos, os alergenos alimentares são proteínas mal digeridas ou uma molécula ligada à proteína alimentar que é identificada como um “corpo estranho”.

Os principais alimentos alergênicos são os que possuem proteínas de difícil digestão, desencadeando inúmeros desequilíbrios no organismo até mesmo um processo inflamatório crônico. Em geral leite de vaca, leite de cabra, soja, trigo (glúten), ovos (principalmente clara), amendoim, oleaginosos, peixes, frutos do mar, milho e cítricos são desencadeantes comuns de manifestações alérgicas. Porém, considerando a individualidade bioquímica, as hipersensibilidades alimentares podem acontecer com qualquer alimento. O fator genético de predisposição, da monotonia alimentar, da capacidade de detoxificação e a capacidade funcional do trato gastrointestinal, o indivíduo pode ou não expressar as hipersensibilidades alimentares.

Fatores favorecem as manifestações da hipersensibilidade alimentar
  • Alteração na integridade do trato gastrointestinal, que podem ser causa e também conseqüência de alergias alimentares, iniciando um circulo vicioso;
  • Consumo regular de carboidratos refinados e aditivos químicos;
  • Consumo regular de fatores antinutricionais (cafeína, álcool ou açúcar);
  • Deficiência das enzimas digestivas (lactase)
  • Alergenos alimentares (individual)
  • Infecções (parasitas, bactérias, fungos e leveduras);
  • Carências nutricionais (folato, zinco, vitamina A, vitamina E, B12, B6, B5, L-glutamina, vitamina D, magnésio);
  • Drogas antiinflamatórias não esteroidais, corticosteroides, anticoncepcionais, antibióticos, laxantes, quimioterápicos;
  • Hipersensibilidade ao glúten;
  • Disbiose Intestinal, a microbiota saudável, é um dos principais fatores determinantes do equilíbrio do sistema imunológico, incluindo a sua importância na formação das células tolerogênicas;
  • A falta da ingestão mínima recomendada pela OMS de legumes, verduras e frutas (400g ao dia), assim como cereais integrais e leguminosas, que são fundamentais, entre inúmeros fatores, para disponibilizar as fibras prebioticas necessárias para a fermentação e desenvolvimento de bactérias probióticas.
A adequação de bactérias probióticas, fibras prebióticas, minerais, vitaminas e Ômega 3 são determinantes na modulação do sistema imunológico. É importante lembrar que a correção dos hábitos alimentares é a base para uma real mudança de causa, porém, a suplementação nutricional é fundamental em várias situações para, inclusive, quebrar o ciclo vicioso, tratar os distúrbios existentes e prevenir os próximos, provendo a saúde integral. Pois essas alterações são refletidas na pele do paciente.


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